Vasopressores e inotrópicos à beira-leito: escolhas práticas, acesso venoso e segurança
Guia clínico para médicos sobre quando iniciar vasopressores, como escolher e titular (por etiologia do choque), uso periférico com segurança,…
O implante de etonogestrel (Nexplanon®), sucessor do Implanon®, é um bastonete único de liberação prolongada de progestagênio, inserido no subcutâneo do braço, que oferece contracepção altamente eficaz por até 3 anos. Popularmente conhecido como “chip”, mas não é bem um chip.
Esse método atua principalmente inibindo a ovulação, espessando o muco cervical e tornando o endométrio menos receptivo. Sua eficácia é comparável à de métodos definitivos: a taxa de falha é inferior a 1 a cada 1.000 mulheres no primeiro ano de uso.
Embora seguro para a maioria das mulheres, o implante de etonogestrel possui algumas contraindicações e pontos de atenção:
Contraindicações absolutas:
Efeitos adversos mais frequentes:
Importante: A avaliação clínica individualizada é essencial, especialmente em pacientes com histórico de trombose, enxaqueca com aura ou uso de medicações indutoras de enzimas hepáticas (ex.: anticonvulsivantes), que podem reduzir a eficácia do implante.
Inserção:
Seguimento:
O implante de etonogestrel é uma excelente opção de contracepção de longa duração, segura, eficaz e prática. Saber quando e como indicá-lo pode fazer diferença significativa na adesão e na satisfação da paciente. Cabe ao médico conhecer as indicações, contraindicações e detalhes técnicos para oferecer um atendimento baseado em evidências e centrado na paciente.

Gabriel Henriques Amorim é médico (CRM-SP 272307), especialista em Educação na Saúde pela USP e residente de Medicina de Família e Comunidade no Hospital das Clínicas da FMUSP. No blog da Manole, compartilha conteúdos práticos, baseados em evidências, voltados para o dia a dia do cuidado em saúde.
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