
O que é neurossífilis e por que ela ainda desafia os médicos?
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O câncer colorretal é uma doença tratável e, com diagnóstico precoce, apresenta alta chance de cura. A seguir, saiba quem deve fazer o rastreamento, quais exames estão disponíveis e as recomendações das principais entidades médicas.
O rastreamento consiste na realização de exames em pessoas sem sintomas, com o objetivo de identificar pólipos (lesões pré-cancerosas) ou tumores em fases iniciais. Esse tipo de abordagem reduz tanto a incidência quanto a mortalidade por CCR, especialmente pela remoção de lesões precursoras antes que evoluam para câncer invasivo.
Se um parente de 1º grau foi diagnosticado com CCR antes dos 60 anos, recomenda-se: – Início do rastreamento aos 40 anos ou 10 anos antes do diagnóstico do familiar — o que ocorrer primeiro; – Colonoscopia a cada 5 anos.
De acordo com as diretrizes de 2021 da American College of Gastroenterology (ACG) e da USPSTF, para adultos de risco médio, os seguintes exames são recomendados:
Exame | Frequência | Observações |
---|---|---|
Colonoscopia | a cada 10 anos | Padrão-ouro, permite visualização total do cólon e remoção de pólipos |
FIT (teste imunológico fecal) | anualmente | Detecta sangue oculto nas fezes |
DNA -FIT (teste de DNA fecal + FIT) | a cada 1–3 anos | Identifica mutações genéticas fecais; se positivo, realizar colonoscopia |
Sigmoidoscopia flexível | a cada 5 anos | Alternativa — visualiza apenas o reto e parte do cólon |
Colonografia por TC | a cada 5 anos | Exame de imagem 2D/3D, sem sedação, mas sem possibilidade de biópsia |
Endoscopia por videocápsula | a cada 5 anos | Menos usada, não recomendada como primeira escolha |
Exame de sangue (Septina -9) | — | Pouco sensível; não recomendado pelas diretrizes ACG |
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, o rastreamento populacional só é viável se houver estrutura de confirmação diagnóstica e tratamento disponíveis. No Brasil, ainda há barreiras como: – Custos logísticos do teste de sangue oculto nas fezes – Baixa adesão populacional – Risco de excesso de falsos positivos e sobrecarga na colonoscopia
Por isso, a estratégia atual aponta para: 1. Educação em saúde para população e profissionais 2. Acesso imediato à colonoscopia e endoscopia digestiva para casos suspeitos 3. Individualização da decisão entre 76 e 85 anos, conforme características do paciente
O câncer colorretal é uma das neoplasias mais preveníveis por meio do rastreamento adequado. A adoção de protocolos personalizados, com base em diretrizes internacionais e na realidade brasileira, é fundamental para garantir diagnóstico precoce, melhor resultado clínico e uso racional dos recursos do sistema de saúde.
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