Candidíase vaginal de repetição: como tratar com segurança e eficiência
A candidíase vulvovaginal recorrente é uma condição frustrante tanto para pacientes quanto para médicos. Apesar de comum, o manejo eficaz…
Os Critérios Médicos de Elegibilidade (MEC) para o uso de contraceptivos, desenvolvidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), orientam profissionais de saúde e formuladores de políticas sobre a segurança dos métodos contraceptivos em diferentes condições médicas. A sexta edição (2025) atualiza as recomendações com base em novas evidências científicas, reforçando a importância do acesso seguro e informado à contracepção.
O principal propósito dos MEC é garantir qualidade e segurança no planejamento familiar, oferecendo orientações sobre quais métodos podem ser usados com segurança por mulheres com condições médicas específicas — como hipertensão, diabetes, HIV, epilepsia e doenças cardiovasculares. Essas diretrizes ajudam a reduzir riscos associados à gravidez não planejada e promovem a escolha informada, respeitando direitos humanos e reprodutivos.
A publicação da OMS é voltada para:
Embora não substitua as diretrizes nacionais, o MEC serve como base científica para a formulação de protocolos locais e políticas de contracepção.
A OMS reforça que o acesso a métodos contraceptivos seguros e eficazes é um direito humano fundamental. Esse princípio é respaldado por conferências internacionais, como a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (1994) e a Plataforma de Ação de Pequim (1995). A meta global até 2030 é assegurar acesso universal à saúde sexual e reprodutiva, conforme os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3 e 5 da ONU.
| Categoria | Significado |
| 1 | Nenhuma restrição para uso do método. |
| 2 | Benefícios geralmente superam os riscos. |
| 3 | Riscos geralmente superam os benefícios. |
| 4 | Risco inaceitável à saúde se o método for usado. |
Essas categorias ajudam os profissionais a decidir qual método é mais seguro para cada paciente.
A nova edição da OMS cobre:
A OMS reforça a importância de:
| Método | Taxa de falha (uso típico) |
| Implante | 0,1% |
| DIU hormonal | 0,4% |
| Pílula oral | 7% |
| Camisinha masculina | 13% |
| Coito interrompido | 20% |
| Sem método | 85% |
Mulheres com as seguintes condições devem evitar gravidez não planejada:
Apenas a esterilização é permanente. Nos métodos hormonais injetáveis (como Depo-Provera), pode haver atraso de até 12 meses na ovulação após a suspensão.
O uso simultâneo de camisinha com outro método é essencial para proteger contra HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis. A OMS reforça que a camisinha é o único método que oferece dupla proteção, contra gravidez e ISTs.
A implementação depende:
A OMS planeja revisar as recomendações a cada 4 anos, com atualizações intermediárias conforme novas evidências científicas surjam. Os Critérios Médicos de Elegibilidade para o Uso de Contraceptivos (MEC 2025) são um marco na saúde reprodutiva global, promovendo acesso equitativo, seguro e baseado em evidências. Ao adotar essas diretrizes, países fortalecem políticas públicas que respeitam direitos humanos, melhoram a qualidade de vida e reduzem a mortalidade materna.
São recomendações médicas que orientam o uso seguro de métodos contraceptivos conforme condições de saúde individuais.
Não. Ele serve como referência científica, devendo ser adaptado à realidade de cada país.
Sim. A maioria dos métodos é segura, mesmo durante tratamento antirretroviral.
Sim, sem restrições médicas, mas é ideal buscar um método regular.
Sim. Após 4 semanas do parto, o DIU pode ser usado sem restrição.

Gabriel Henriques Amorim é médico (CRM-SP 272307), especialista em Educação na Saúde pela USP e residente de Medicina de Família e Comunidade no Hospital das Clínicas da FMUSP. No blog da Manole, compartilha conteúdos práticos, baseados em evidências, voltados para o dia a dia do cuidado em saúde.
A candidíase vulvovaginal recorrente é uma condição frustrante tanto para pacientes quanto para médicos. Apesar de comum, o manejo eficaz…