Por que tratar apneia obstrutiva do sono?
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Você já teve a sensação de que H. pylori é sempre um déjà vu na sua prática? O paciente chega, você trata…e ele volta. E volta de novo. E quando percebe, já está no terceiro esquema antibiótico. Não é coincidência: 15% a 20% dos tratamentos falham, e isso piora a cada nova tentativa repetida sem estratégia adequada .
A boa notícia: as diretrizes mais recentes reforçam caminhos mais eficazes e deixam claro que a era dos esquemas empíricos ultrapassados finalmente precisa terminar.
Todo paciente com infecção ativa confirmada deve receber tratamento, exceto gestantes e indivíduos em que o risco supera o benefício .
O guidance é claro: orientar o paciente é essencial para o sucesso da erradicação.
Na consulta, enfatize:
A escolha do esquema passa obrigatoriamente por um raciocínio atualizado sobre padrões locais de resistência, histórico de antibióticos e eficácia do tratamento disponível.
Exemplo prático:
Esses esquemas não devem ser usados empiricamente.
O esquema otimizado (14 dias) inclui:
É o regime mais eficaz e o recomendado como empirismo inicial na maioria dos pacientes.Por quê?
Vantagens:
Limitações:
Confirmar a erradicação é obrigatório. Sintoma não é confiável. Ideal:
O cenário do tratamento do H. pylori mudou — e muito. Esquemas antigos empíricos, especialmente com claritromicina e levofloxacino, devem ser abandonados em regiões com resistência elevada. BQT otimizado é a base da terapêutica atual. Rifabutina e vonoprazana surgem como alternativas modernas e promissoras, mas ainda com limitações importantes. E, acima de tudo, não esqueça: sem confirmar a erradicação, não existe tratamento completo.

Gabriel Henriques Amorim é médico (CRM-SP 272307), especialista em Educação na Saúde pela USP e residente de Medicina de Família e Comunidade no Hospital das Clínicas da FMUSP. No blog da Manole, compartilha conteúdos práticos, baseados em evidências, voltados para o dia a dia do cuidado em saúde.
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