Crescimento infantil na prática clínica
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Celulite e erisipela são infecções cutâneas comuns, mas que exigem decisões rápidas sobre antibiótico, via de administração e necessidade de internação.Celulite e erisipela são infecções bacterianas da pele e do tecido subcutâneo.
Ambas geralmente são causadas por estreptococos beta-hemolíticos (especialmente Streptococcus pyogenes) e, em menor grau, por Staphylococcus aureus (inclusive MRSA, em alguns contextos).
A escolha do tratamento depende da gravidade, local de infecção, comorbidades e risco de patógenos resistentes.
Tratamento ambulatorial (casos leves/moderados, sem sinais sistêmicos):
Tratamento hospitalar (casos graves ou falha do tratamento oral):
Duração habitual do tratamento:
Critérios que não podem ser ignorados. Internação deve ser considerada nos seguintes casos:
Importante: sempre avaliar diferencial com trombose venosa profunda em membros inferiores.
Celulite e erisipela são frequentes e, na maioria das vezes, tratáveis em regime ambulatorial. Mas ignorar sinais de gravidade ou escolher antibiótico inadequado pode levar a complicações evitáveis. O olhar clínico atento, somado ao uso criterioso de antibióticos, ainda é a melhor ferramenta para evitar internações e recidivas.

Gabriel Henriques Amorim é médico (CRM-SP 272307), especialista em Educação na Saúde pela USP e residente de Medicina de Família e Comunidade no Hospital das Clínicas da FMUSP. No blog da Manole, compartilha conteúdos práticos, baseados em evidências, voltados para o dia a dia do cuidado em saúde.
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