O papel transformador do professor da saúde no SUS: entre hooks e Freire
“Ensinar é um ato de amor”, escreveu Paulo Freire. Bell Hooks ampliou esse pensamento ao dizer que ensinar também é…
As Diretrizes Curriculares Nacionais de Medicina (DCNs) estão prestes a mudar. No dia 29 de setembro, o Brasil terá uma nova versão que substitui a de 2014. Mais tecnologia, foco no cuidado integral, saúde mental dos estudantes e compromisso com populações vulneráveis estão entre as novidades.
As DCNs são o documento que define como deve ser a formação do médico no Brasil. Elas determinam o perfil do egresso, as competências necessárias e a organização do curso. Em outras palavras: elas orientam desde o currículo até a forma como os alunos vivenciam os estágios e o internato.
A versão em vigor é de 2014 . Agora, depois de 11 anos, teremos um novo marco regulatório. Principais mudanças das DCNs de 2025 em relação às de 2014:
As novas DCNs representam uma virada de chave: o médico continua sendo generalista e humanista, mas agora precisa também dominar tecnologias digitais, lidar com emergências globais, valorizar a diversidade e cuidar da própria saúde mental. O desafio agora será a implementação pelas escolas médicas: adaptar currículos, preparar docentes e garantir infraestrutura adequada.
As DCNs de 2025 reforçam que a medicina é ciência, técnica e humanidade ao mesmo tempo. O futuro médico brasileiro deverá estar preparado não só para atender indivíduos, mas também para enfrentar crises sanitárias, promover equidade e navegar em um mundo cada vez mais digital.

Gabriel Henriques Amorim é médico (CRM-SP 272307), especialista em Educação na Saúde pela USP e residente de Medicina de Família e Comunidade no Hospital das Clínicas da FMUSP. No blog da Manole, compartilha conteúdos práticos, baseados em evidências, voltados para o dia a dia do cuidado em saúde.
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